Com 12 anos de estrada, a Far From Alaska lança seu mais novo EP nesta sexta-feira (19), explorando sons diversos, que não estão na “nossa zona de conforto”, como conta a própria banda. O projeto conta com três faixas inéditas e precede o lançamento do terceiro álbum de estúdio da Far From Alaska, que deve sair ainda durante esse ano.
O novo EP acompanha os lançamentos de “3.1”, lançado em outubro/22, e “3.2”, disponibilizado em março/23, e complementa a “era 3” da Far From Alaska. Já disponível em todas as plataformas digitais, o “3.3” é uma “busca” por esse novo momento do trio de rock, que já fez sua marca na cena brasileira.
“Neste trabalho exploramos nossas habilidades de songwriting em um estilo que não é nossa zona de conforto. Esse EP é o que traduz de forma mais radical essa nossa busca pela ‘era 3’ e ficamos orgulhosos e surpresos com o resultado desse bloco”, contam os integrantes.
O “3.3” conta com as faixas “Good Part”, com um som mais vintage, remontando ao pop de 2014, “Secret”, cuja melodia nasceu no chuveiro e cresceu para se tornar um reggae, e “Meltdown”, que foi criada certeiramente em só 5 minutos. “Secret”, inclusive, conta com uma participação do britânico Pato Banton, lenda do reggae, adicionando uma vibração leve ao EP.
Conhecidos por sua sonoridade de rock mais tradicional, a banda – formada por Emmily Barreto (vocais), Cris Botarelli (Steel Guitar, Sintetizador e vocais) e Rafael Brasil (guitarra) – apostou num processo de criação mais experimental, contando com o apoio de Lucas Silveira, da banda Fresno, na faixa “Good Part”, e do produtor musical Gabriel Souto nas outras duas.
“Essas músicas foram feitas pela Cris em diferentes contextos, não necessariamente relacionados à vivência e sonoridade da banda. Todas elas foram trazidas para a gente nesse espírito de ‘ah, vamos tentar’ e saíram melhores do que poderíamos imaginar”, relatam.
Com essa exploração do mundo mais pop, o trio de rock decidiu espalhar, pelo projeto, uma temática de ‘feel good’, querendo transportar o ouvinte para um espaço no qual ele se sentisse confortável e abraçado pela música.
“Aquele fim de tarde na beira da praia, meio cansado de ter passado o dia no sol, meio quietinho, mas curtindo muito cada momento e já com saudades do verão, mesmo sem ele nem ter passado ainda”, explica a banda.