A explosão na fábrica de rações Jaguafrangos, em Jaguapitã, no norte do Paraná, foi causada após o superaquecimento de um reator de descontaminação dentro de um dos galpões da empresa, segundo a Defesa Civil.
O incidente ocorreu por volta das 14h de domingo (3), enquanto trabalhadores estavam manipulando o equipamento. Um funcionário, de 25 anos, morreu.
A empresa fica ao lado da PR-340, a 61 quilômetros de Maringá. O polo é um dos que mais emprega na região.
Um trabalhador identificado como Erique Cardoso de Oliveira não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital.
Três funcionários ficaram feridos e um em estado grave, de 55 anos. Eles foram encaminhados ao hospital da região. Segundo a Defesa Civil, a vítima grave teve 90% do corpo queimado e transferido para Hospital de queimados de Londrina.
Em nota, Grupo BTZ, da Jaguafrangos, disse que os trabalhadores feridos receberam atendimento médico e estão sendo monitorados. A causa do incidente será apurada. Veja a nota na íntegra abaixo.
“No momento, a prioridade está centrada na mobilização de todos os esforços e recursos necessários à preservação da integridade dos colaboradores atingidos e apoio aos familiares dos envolvidos”.
Disse.
O local foi interditado e passou por perícia no começo da manhã desta segunda-feira (4).
O que faz o reator?
Segundo a Defesa Civil, o equipamento em formato cilíndrico é utilizado para descontaminar a soja, matéria-prima da ração. O equipamento funciona com alta pressurização e água quente.
“Ele faz uma purificação e eliminação em alguma bactéria, doença que contamine os frangos. Então, esse é um dos processos”.
Disse Luciano, da Defesa Civil.
A fervura da água pode ultrapassar os 100 graus Celsius.
O que causou o superaquecimento no equipamento não foi informado e o caso será investigado.