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Gabriella Di Grecco vive o primeiro amor de Elvis Presley em musical de Falabella

Destaque em produções musicais da Disney como “Disney” e “O Coro”, Gabriella Di Grecco está em cartaz nos palcos do Teatro Santander, em São Paulo. Tendo conquistado plateias da Oceania à América do Norte, “Elvis: A Musical Revolution”, hoje em solo nacional, traz a atriz na pele de Dixie Locke, o primeiro amor do Rei do Rock e a responsável por gerenciar o início da carreira do artista.

Contracenando com Leandro Lima no papel central e Luiz Fernando Guimarães na pele do Coronel Tom Parker, Gabriella comenta a experiência: “Está sendo demais contar essa história! Pouca gente sabe, mas foi a Dixie quem incentivou o Elvis a seguir a carreira musical, quando ele tinha apenas 18 anos. Estudando sobre essa personagem, encontrei uma entrevista da própria Dixie, na qual ela dizia que o Elvis fora do palco era um garoto tímido, mas quando cantava se transformava nesse ser que conhecemos como o Rei. Por essa razão, Dixie o incentivou na carreira musical, inclusive financeiramente. O primeiro sucesso de Elvis Presley foi a música ‘That’s All Right’, produzida pelo Sam Phillips, foi custeado pela própria Dixie. Ela pagou pela produção da música que fez o Elvis ser conhecido em muitas cidades próximas a região de Memphis, onde moravam naquela época. Ela era uma garota muito à frente do seu tempo e no musical, através da direção do Miguel Falabella, trabalhamos isso através de uma personalidade forte e divertida. Eu e Leandro Lima brincamos e nos divertimos muito nas cenas que temos juntos, fizemos um trabalho de preparação trazendo todo o nosso lado mais juvenil para trazer esse frescor às cenas. É muito gostoso atuar com ele. O Leandro é um ator muito dedicado, disponível e generoso com os demais. Temos ótima troca em cena, que arranca risadas da plateia! Com o Luiz Fernando, o trabalho foi diferente. Como a Dixie é essa adolescente cheia de energia, eu e ele fizemos um acordo: ele me permitiu surpreendê-lo em cena. Então, em cada sessão fazemos a cena de um jeito diferente! É muito divertido! O Luiz, com toda a sua experiência traz um coronel debochado, bonachão e essa qualidades combinam muito com a adolescência efervescente da Dixie. A cada sessão damos muitas risadas juntos, tanto no palco como na coxia!

​Marcado por performances musicais grandiosas e que refletem a essência das canções da época,​ influenciadas pelo gospel, blues e rock n’ roll, o espetáculo presta homenagem não só à música como também ao legado do cantor, mostrando seus desafios em meio às suas conquistas no ramo.

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ELVIS, a musical Revolution é uma bela homenagem jukebox ao cantor e aos fãs. Cada número musical está repleto de lindas coreografias, belas histórias e muita diversão. O Miguel concebeu esse musical como se fosse flashes das memórias de todas a vida do cantor. Em cada flash vemos sua história sendo contada com uma canção marcante. Para quem é fã de música, de rock, e do Rei, esse musical entrega muito e convida toda a plateia a cantar e dançar junto com a gente! Principalmente dos números finais com os clássicos A Little Less Conversation e Jailhouse Rock! É um espetáculo luxuoso, divertido, dançante e muito envolvente!

Sempre em contato com o musical, a artista, que se destacou em produções como “Cinza”, de Jay Vaquer, “Vamp”, em que contracenou com Claudia Ohana e Ney Latorraca e, mais recentemente, “The Christmas Show”, também de Miguel Falabella, comentou como tem sido esse retorno:

O palco é o lugar onde me criei e me fiz atriz. Sentia muita falta do teatro na minha vida. Há anos estava apenas no audiovisual e retornar pro tablado, pra coxia, pros camarins, é uma bênção. O teatro edifica o ator como nenhum outro lugar edifica. Sou grata por estar nessa produção tão bem feita e executada pela Atual Produções. A Bárbara Guerra e o Júlio Figueiredo fazem um lindo trabalho de produção que incentiva e motiva o ator a dar o seu melhor dentro e fora do palco. Sem contar a direção do Miguel. Ser dirigida por ele no teatro, que é a casa dele é totalmente diferente de ser dirigida por ele no audiovisual, como aconteceu comigo em “O Coro”. Essa fase nos palcos tem sido um grande refresco pra mim.

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Em paralelo à peça, que estará em cartaz até 1º de dezembro, a estrela iniciou seu caminho como educadora, lançando recentemente, em parceria com a atriz argentina Mica DFuego, o projeto “O Novo Ator”. Com 4 módulos, o curso é voltado para atores e aspirantes, abordando as habilidades e conhecimentos necessários para se destacar na carreira atualmente, principalmente com a mudança para o digital no pós-pandemia.

O Novo Ator é um projeto que eu e Mica idealizamos já tem aproximadamente 2 anos. Desde a pandemia, o setor do entretenimento mudou radicalmente. Tudo foi para o digital e muitas das produções agora observam a presença digital desse ator antes de uma contratação. Nesse sentido, percebemos que muitos atores estão perdidos e com muita dificuldade de adaptação a esse novo cenário, que agora demanda que esse ator tenha habilidades no digital, seja no manejo de redes sociais, seja no envio de testes e audições. Antes, o ator ia até o estúdio e apenas entregava o seu trabalho de ator. Agora, com os testes feitos remotamente, o ator precisa saber se filmar, se iluminar, se dirigir, se editar, entre várias novas habilidades. O Novo Ator, além disso, como diz o nome, propõe também uma mudança de mentalidade na nossa classe artística. Essa mudança de mentalidade passa por entender a sua importância e função dentro da indústria do entretenimento. Queremos formar atores que tenham mais consciência de classe e que saibam monetizar o seu trabalho com a consciência tranquila. Queremos unir e atualizar os nossos pares, por isso o curso foi desenhado e pensado para atores de todas as idades e em todos os momentos de carreira, seja um iniciante ou um profissional.

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