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Música

Di Ferrero lança o EP ‘7’ que explora o abstrato e o subjetivo

Di Ferrero lança o EP '7' que explora o abstrato e o subjetivo
Foto: César Ovalle

Di Ferrero se prepara para lançar seu mais novo EP, intitulado como ‘7’. Primordialmente; o nome do projeto remete a simbologia do número, espiritualmente rico e carregado de diversos significados. O EP conta com três faixas profundas e batidas marcantes, e será lançado em todas as plataformas no dia 7 de abril, segunda-feira, às sete horas da noite.

A escolha do dia e horário do lançamento vieram interligadas ao horário em que o sol acabou de se pôr e, enfim, deu-se início à noite. “Representa uma mudança, o início da hora azul onde o sol acabou de ir embora”, revelou Di Ferrero.

O EP “7”é regado de significados para Di Ferrero

“Esse EP vem em um momento muito importante para mim, vem das profundezas dos sentimentos. Foi uma reviravolta que acabou saindo nas músicas. A sonoridade dele está muito concisa e conversando muito entre si. É um passo à frente das coisas que eu estava fazendo, está bem musical e mais orgânico”, contou o músico.

Além de estar carregado dos mais diferentes significados, o número 7 também é muito associado ao autoconhecimento. “Ele representa muita coisa, principalmente ciclos. Os ciclos da vida, de mudança… Onde algo começa, algo termina, e um novo ciclo começa. A partir dos sete anos, por exemplo, começamos a ter mais memória das coisas. Até os quatorze anos vivemos uma parte da vida da adolescência, depois até os vinte e um nosso corpo se forma, dos vinte e oito tem o retorno de Saturno, e por aí vai”, disse Di.

“Estou muito feliz com o conceito” Di Ferrero sobre novo projeto

O EP se conecta a essas interpretações ao manifestar a introspecção e os momentos mais reflexivos de Di Ferrero, que nos convida a olhar mais para dentro e pensar nos “E se?” da vida. “Estou muito feliz com o conceito do EP, porque é uma coisa mais abstrata e subjetiva. Cada um vai ouvir as músicas e vai sentir uma sensação diferente”, completou o artista.

‘7’ é composto pelas canções inéditas O Som Da DesilusãoAlém Do Fim e Universo Paralelo. A produção do projeto é assinada por Felipe Vassão e Bruno Genz, com letras de Di Ferrero e Bruno Genz e instrumentos de Di Ferrero, Renan Martins, Bruno Genz, Felipe Vassão e Rick Machado.

temos vários Di’s com personalidades diferentes

“Deu para ver que o Di estava buscando algo diferente, desde a primeira conversa que tivemos. Bem como as decisões que tomamos no EP teve muito a ver com isso. Quais são essas outras facetas do Di que os fãs ainda não viram”, diz Felipe Vassão.

Acompanhando as músicas, o cantor a princípio; lançará três visualizers especiais, gravados em plano-sequência, que juntarão as três canções em uma só – compondo uma trilogia. Assinando a direção dos vídeos, temos Bruno Bock (Som da Desilusão) e César Ovalle (Além do Fim e Universo Paralelo).

“A trilogia é uma sequência do EP, como se ele nunca parasse. Tudo começa em um sonho lúdico, o Som da Desilusão, trazendo um pouco do conceito da capa. Depois, encaminhamos para a virada, chegando nas sete horas, no horário e na cor do EP. Na sequência, em Além do Fim, retratamos um lugar onde apareço isolado, em outro mundo. Por fim, entramos no Universo Paralelo, onde temos vários Di’s com personalidade diferentes, cada um com seus próprios questionamentos”, explica Di Ferrero, revelando também a participação de nomes como Maurício Meirelles, Patrick Maia, Luccas Carlos, Day, Hodari, entre outros.

Sobre a direção de Som da Desilusão, Bruno Bock, um dos diretores do visualizer, conta que “a integração de diversas técnicas — desde a fotogrametria até a aplicação seletiva de IA — resultou em uma estética única e envolvente. O projeto exemplifica como a tecnologia, quando aliada à criatividade humana, pode abrir novos horizontes na produção audiovisual.”

“Quis transformar a experiência em uma jornada contínua e interligada. Filmamos em plano-sequência, sem cortes, criando uma conexão entre os vídeos”, diz César Ovalle. Em Além do Fim, por exemplo, César nos apresenta uma transição entre a introspecção e a realidade urbana de maneira sutil, mas impactante. “A imensidão do cenário reflete o contraste entre a solidão e o caos urbano – um indivíduo frente ao infinito. O vídeo capta não só a estética, mas também a essência da música. Tivemos apenas sete tentativas para acertar tudo antes do pôr do sol”, revelou.

“Foi proposital dentro do conceito do EP 7”

O design da capa do EP ficou sob direção criativa de Bruno Zampoli, diretor criativo e sócio da agência cccaramelo, que conta: “Queria transmitir uma sensação de reflexão e introspecção, temas que surgiram de forma marcante nas conversas com o Di. Por exemplo, a ideia de uma casa refletindo uma pessoa sozinha e um deserto quase infinito se tornaram signos visuais interessantes para transmitir essa ilusão gráfica. Além disso, o uso da IA foi proposital dentro do conceito do EP, uma tecnologia intrinsecamente ‘fria’, feita de dados, emulando texturas orgânicas e mais humanas.”

FAIXA A FAIXA

Som da Desilusão

tracklist do EP começa com O Som da Desilusão, canção que traz reflexão sobre o que é certo, o que é errado, o que a gente se apega e o que a gente tem que se desapegar. Proporcionando uma sensação de estar sendo escutada através de um rádio, Di afirma que boa parte do público poderá se identificar com ela eventualmente e a relaciona com uma famosa frase do escritor brasileiro Ariano Suassuna: ‘Tudo o que é ruim de passar é bom de contar, e tudo o que é bom de passar é ruim de contar’.

“A desilusão não tem som, então qual seria esse som? Eu não tenho a pretensão de achá-lo, mas para mim ele chega perto dessa música. Ela tem vários momentos, quando você percebe já está em outro clima. Acredito que ela vai fazer bastante barulho entre os fãs, porque uma desilusão é uma coisa que é muito popular, todo mundo já se desiludiu – na amizade, no amor ou com a vida. O grande lance é a gente continuar e até tirar proveito, achar graça”, conta o cantor.

Além do Fim

Em seguida, Além do Fim, que, segundo Di Ferrero, fala sobre as coisas que já passaram, se propondo a olhar para o “além do que ficou”. A canção é capaz de juntar os momentos bons e os não tão bons da vida em uma mesma faixa, “de maneira leve e sem muita tristeza. A levada dela também joga para cima, com um baixo no refrão muito bom. Ela lembra meus projetos antigos, mas também com uns sintetizadores que deixaram ela bem moderna e atual”, descreveu o cantor.

Universo Paralelo

Para fechar o projeto com faixa de ouro, chega Universo Paralelo. “Essa é a última do EP, justamente porque ela pensa em como poderia ter sido. E se fosse isso, e se fosse por esse caminho? E se eu tivesse feito isso ou aquilo? Ela dá uma viajada nesse sentido, nas possibilidades. Começa já falando: ‘se fosse em outra vida, talvez tivesse dado certo’”, conta Di Ferrero.

Com uma pegada para a frente, essa é uma faixa dançante e cheia de groove, perfeita para apresentar em showUniverso Paralelo se relaciona com os “E se?” da vida amorosa. Di conta que parte da inspiração para ela veio do livro ‘A Coragem de Não Agradar’, que também estava lendo ao final da produção do EP.

“O livro fala que todos os nossos problemas vêm de relações interpessoais, ou seja, a partir do momento que a gente começa a viver com alguém, terão problemas. Todo mundo que convive com alguém tem essa história para contar”, completa o artista.

Assista o visualizer oficial:

Entrevista | Di Ferrero fala sobre o EP7, processos criativos e novos rumos na carreira

Michel Castilhos: E aí, galera do Nation Pop! Hoje o bate-papo é super especial com ele: Di Ferrero. Tudo certo, Di?

Di Ferrero: Fala, Michel! Fala, galera do Nation! Tudo certo, e você?

Michel Castilhos: Tudo ótimo. Di, você está lançando o novo EP chamado 7. E aí vem aquela pergunta clássica: por que o nome 7?

Di Ferrero: Ah, o número 7 tem um simbolismo muito forte pra mim. Ele representa ciclos, mudanças. Desde sempre, ele aparece em momentos marcantes da vida: aos 7 anos a gente está descobrindo o mundo, aos 21 tem aquela transformação intensa… E por aí vai. Mas pra ser sincero, a ideia do nome começou mesmo por outro motivo. Eu amo aquele momento do dia que é o fim da tarde e o começo da noite, mais ou menos 7 da noite com aquele céu azul escuro. É um momento que me inspira muito, me faz refletir. Então tem esse simbolismo do tempo, da mudança, e do que esse horário representa pra mim emocionalmente. As músicas do EP também refletem um novo caminho, algo com o qual estou muito conectado no momento.

As faixas do EP têm histórias pessoais?

Michel Castilhos: São três faixas no EP. Alguma delas entrou por ter um significado especial pra alguém? Ou foi mais uma escolha pessoal?

Di Ferrero: Na real, todas elas começaram com um gatilho real, emocional mesmo. A primeira, “Som da Desilusão”, por exemplo, já diz muito pelo nome. Quem nunca passou por uma desilusão, né? E eu comecei a pensar: qual seria o som disso? A música começa de um jeito mais introspectivo e depois entra num groove dançante, mostrando essa virada de página. Fala sobre desilusão, mas também sobre seguir em frente. Foi inspirada por uma amizade que mexeu comigo.

“Alem do Fim” tem muito a ver com minha relação com a Isa, minha esposa. A nossa relação tem fases: momentos de amor, de briga, de afastamento e de reencontro. Sempre há um ‘além do fim’, sabe? Fala sobre isso, sobre o amor cotidiano, sobre continuar mesmo quando parece que tudo acabou.

Já “Universo Paralelo” é uma viagem. É sobre aqueles “e se…”. E se eu tivesse feito diferente? E se eu tivesse conhecido outras pessoas, vivido em outro lugar? É essa vibe meio reflexiva e imaginativa.

Você já esteve numa zona de conforto?

Michel Castilhos: E dá pra sentir que você está mais “afrontoso” nesse EP. Não sei se é sair da zona de conforto, porque te acompanho há muito tempo e nunca te vi exatamente numa, mas… em algum momento você já se sentiu assim?

Di Ferrero: Já, e foi justamente quando eu me senti mais perdido. Quando você acha que está confortável, mas, na real, está com medo. E o medo te paralisa. Você até se mexe, mas não sai do lugar. Isso aconteceu comigo por volta de 2017, logo após a pausa do NX. Achei que tava tudo certo, mas era uma ilusão. Você tem que fazer o que ama, o que te motiva. O conforto pode ser perigoso. E eu tive sorte de ter pessoas ao meu lado passando por sensações parecidas. Desde então, não tenho medo de me jogar, de tentar coisas novas, de dar a cara a tapa. Esse EP é um reflexo disso.

EP ou prévia de álbum? E o projeto audiovisual

Michel Castilhos: Esse projeto tem cara de começo de uma nova fase. Você pretende trabalhar todas as músicas? Ou ele funciona como uma prévia para um álbum maior?

Di Ferrero: Sim, vou trabalhar todas as faixas! As três estão conectadas, tanto musicalmente quanto visualmente. Vai ter um vídeo contínuo com as três, como se fosse um curta. Um visual bem legal que vai ser lançado também. Cada música vai ter um carinho especial: clipe, divulgação, rádios diferentes… Gosto muito do conceito de singles, mas quando você lança um conjunto de músicas, dá pra mostrar um momento mais completo, mais profundo. E esse é o objetivo com o EP7.

E os shows? Tem data especial?

Michel Castilhos: Genial. E pra encerrar: vai ter show no dia 7 de julho?

Di Ferrero: Então, teria que ter, né? Mas não quis esperar tanto, então o lançamento oficial será no dia 7 de abril, às 7 da noite. Também estou encerrando a turnê Outra Dose, que foi a maior que já fiz até hoje. Fiz várias datas incríveis e ainda tenho algumas por vir: Rio de Janeiro no dia 12 de abril, São Paulo dia 17 de maio, e depois partiu Europa! Vou tocar em Portugal, Dublin… E aí começo esse novo ciclo com o EP7, que como falei, representa o fim do dia e o início da noite. Só o começo do que está por vir neste ano.

Michel Castilhos: Sensacional! Muito obrigado, Di, uma honra conversar com você.

Di Ferrero: O prazer é meu, Michel. Valeu demais!

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