Para aqueles que ainda não a conhecem, Talia Sereia é uma influenciadora digital e
professora de educação física. Ela traz o
universo fitness para seu instagram, que
possui mais de meio milhão de seguidores.
Além disso, Tália também busca trabalhar em cima de temas como o veganismo, bem-
estar, saúde mental e música, obviamente todas essas coisas também fazem
parte de seu lifestyle. Quem olha pra Tália inclusive nem imagina que seus gostos preferidos musicais passa bem perto do POP Punk!
Talia Sereia responde maiores questionamentos de seguidores sobre seu trabalho como influenciadora fitness digital:
1-Em que momento percebeu que poderia
usar o seu instagram para influenciar
mulheres ao cuidado com o corpo?
Foi quando entrei na Academia DNA! Minha
rotina de treino se intensificou, comecei a
trabalhar com Instagram e tudo foi fluindo
naturalmente. Nessa época, trabalhava na
recepção da academia e já fazia parte da
equipe. Então, as meninas também me
enxergavam como inspiração. Lá, mudamos
corpos e mentes. A vibe é surreal! Me inspira
a ser melhor todos os dias e assim, inspiro
as meninas também! Tá tudo conectado.
Hoje, curso educação física para ser
treinadora lá. Tenho muito orgulho!
2-Você trabalha com o corpo no instagram
e fora dele (academia, ginástica, yoga).
Você já sofreu preconceito por isso? Você
enxerga uma objetificação da sociedade
com mulheres que malham?
Com certeza! No início, sofri preconceito
principalmente de pessoas próximas a mim.
família, amigos. É bizarro como a liberdade
assusta a galera. Mas, isso nunca me abalou.
Trabalho com o meu corpo também e isso
não é questão pra mim. Sou livre para fazer o
que eu quiser e não ligo para a opinião
alheia.
Sim, com certeza rola objetificação das
mulheres que malham, trabalham com o
corpo, postam fotos de biquíni no Instagram
etc. Tem uma galera desinformada por aí que
acha que não temos cérebro, que só somos
um corpo, uma bunda. Eu mostro a minha
bunda sim, porque eu treino, porque eu sou
livre e porque acho uma bela bunda rs mas
isso não me resume. A sociedade é muito
machista e repressora, é difícil entender isso.
3-A liberdade feminina está associada ao
direito de mostrar o corpo?
A liberdade feminina está associada
ao direito de fazermos o que quisermos com
o nosso corpo. E não é da conta de
ninguém!
4-Você é representatividade feminina em
um espaço majoritariamente ocupado por
homens (estudante de educação física e
dando aula em academia). Quais são as
dificuldades de estar nestes lugares?
Fui privilegiada por estar em um lugar que
outras mulheres incríveis já haviam aberto o
espaço para isso. A Carol Vaz e Fabi
Superpoderosa da DNA são duas lendas do
fitness e trabalham duro há anos ocupando
espaço nesse mercado que ainda é muito
masculino. Mas, a revolução já está sendo
feita. A DNA é uma academia ocupada
majoritariamente por mulheres. Mulheres
sendo treinadas por outras mulheres, é
incrivel! E é treino de verdade, tá? É intenso
e foda! Então, hoje, cursando educação
física e atuando nessa área, fica mais fácil
para mim. Mas, ainda assim, é complicado.
Tem uma galera que critica e acha que não
somos capazes só pelo fato de sermos
mulheres. E sinceramente? Não estamos
nem aí. Tenho muito orgulho do que faço e
de trabalhar em um lugar revolucionário. Sei
que no fundo, o que essa galera tem é medo
da nossa força!
5-Qual recado daria para mulheres que se
inspiram em você?
Minha senhora, você é uma deusa!
Essa luz que você enxerga em mim, também
brilha em você! Corra atrás do que é seu,
não deixe que ninguém diga o que é certo ou
errado. Só você sabe do seu caminho, da
sua verdade, da sua essência e dos seus
sonhos! Brilhe, brilhe, brilhe e inspire outras
mulheres a perceberem a força que elas tem.
Somos donas da nossa própria felicidade e
merecemos viver uma vida extraordinária! É
uma honra servir de inspiração!
6-Tem algum projeto novo para adiantar
pra gente?
Simmm!!!
Estou gravando meu primeiro EP! Tá ficando
lindo! Em breve vai estar nesse mundão e
vocês vão poder escutar!
Também estou com projeto de voltar com as
lives do yoga no meu Instagram! Muito feliz
por isso também.
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