Depois de quase duas décadas só nos deixando no “modo saudade”, Natasha Bedingfield no Brasil finalmente vai acontecer. A musa britânica, que eternizou Unwritten como a música que toca na nossa cabeça sempre que a vida dá plot twist, foi confirmada no The Town 2025, em São Paulo. Pra quem cresceu ouvindo suas músicas na rádio, no MP3 ou até no CD piratinha da banca (sim, eu sei), ver Natasha Bedingfield no Brasil é tipo um sonho que a gente nem sabia que ainda tinha.
Esse vai ser o primeiro show dela no Brasil. Setembro já está oficialmente reservado para cantar These Words e Pocketful of Sunshine como se estivéssemos no clipe debaixo de chuva fake e tudo.
Tá, mas por que ela nunca veio antes?
Boa pergunta. A resposta curta: não sabemos. Natasha nunca abriu o jogo sobre o motivo de ter deixado o Brasil no vácuo até agora. Mas, como boas detectives pop, a gente pode levantar algumas teorias:
- Ela estava ocupada demais fazendo a Europa e a América do Norte de palco particular.
- Talvez fosse estratégia: logística, grana, cronograma… tudo aquilo que a gente não vê, mas pesa.
- O timing perfeito só chegou agora: Unwritten renasceu graças ao TikTok e produções hollywoodianas, e o universo gritou: “Natasha, vai pro Brasil AGORA!”.
O que esperar desse show?
Brasileiro não sabe brincar em estreia. Vai ser chororô, vai ser karaokê coletivo, vai ser gente gritando Unwritten como se fosse a própria abertura de The Hills na MTV.
Natasha, se prepara: aqui a gente canta mais alto que o artista. E já fica a dúvida… será que ela vai se jogar em alguma versão surpresa ou feat inesperado? Porque, assim, a gente aceita tudo.
As 5 músicas mais famosas de Natasha Bedingfield que todo fã vai cantar no The Town 2025
. Unwritten – o hino que nunca envelhece
Começamos pelo óbvio, né? Unwritten não é só uma música, é praticamente um mantra da vida adulta. Quem nunca se pegou pensando: “sim, o resto ainda está por escrever”?
E além da filosofia de boteco que ela entrega, a faixa virou trend no TikTok e marcou a abertura de The Hills. Em setembro, pode apostar: vai ter todo mundo chorando, gritando e vivendo o momento como se fosse final de novela.
2. These Words – poesia? Só se for pop!
Antes de você pensar em escrever cartinha de amor, Natasha já tinha resolvido: “these words are my own”. Essa faixa é aquele pop chiclete perfeito, que gruda na cabeça e nunca mais sai. Se você não dançou isso na frente do espelho com um pente de microfone, sinceramente, não viveu os anos 2000 direito.
3. Pocketful of Sunshine – vitamina D em forma de música
Aqui temos a prova de que música também pode ser suplemento. Pocketful of Sunshine é energia pura: escutou, já dá vontade de sair dançando pela rua com óculos escuros.
Inclusive, impossível não lembrar dela bombando no filme A Mentira (Easy A), quando Emma Stone praticamente fez karaokê dentro do carro, da casa, do banheiro… Cena clássica, música eterna.
4. Single – independência tem trilha sonora
Muito antes de Beyoncé soltar o Single Ladies, Natasha já tava lá, em 2004, cantando sobre ser feliz sozinha. Single é aquele hino que você coloca quando resolve virar a protagonista do seu próprio rolê.
O clipe pode ter vibes bem anos 2000, mas a mensagem continua atualíssima: “não preciso de ninguém pra me completar”.
5. Love Like This (feat. Sean Kingston) – pura nostalgia tropical
Essa aqui é a cara da época em que todo hit pop tinha um feat inesperado. Natasha e Sean Kingston entregaram uma música que é basicamente verão engarrafado. Pode apostar que, se ela colocar no setlist, vai ter fã lembrando da época em que baixava músicas no LimeWire e rezava pra não ser vírus. Bons tempos, né?
O início da carreira de Natasha Bedingfield: de Londres pro mundo com muito pop chiclete
ntes de lotar arenas e virar trilha sonora de série da MTV, Natasha Anne Bedingfield era só uma garota britânica apaixonada por música, nascida em Londres em 1981. E detalhe: o talento já era de família, porque os irmãos dela também seguiram o caminho musical (o Daniel Bedingfield, por exemplo, bombou com Gotta Get Thru This nos anos 2000).
A estreia que fez barulho
Natasha começou a carreira oficialmente em 2004, quando lançou seu primeiro álbum, Unwritten. E, sinceramente, ela não poderia ter escolhido título melhor. Afinal, a vida dela como popstar estava literalmente sendo “escrita” ali.
O álbum foi um sucesso absurdo no Reino Unido e logo estourou no resto do mundo. Só o single These Words já mostrou a que veio. O hit que mudou tudo. E claro que a gente não pode falar do início da carreira de Natasha Bedingfield sem citar Unwritten. A música virou hino instantâneo, trilha sonora de The Hills e praticamente um guia espiritual da geração Y.
De repente, Natasha não era só uma promessa britânica, ela tinha se tornado uma das vozes mais reconhecíveis do pop mundial no inicio do século 21.