Ultimamente tem acontecido uma movimentação de cinebiografias de músicos no cinema, filmes como “Elvis” de Elvins Presley, “Bob Marley – One Love” , “Bohemian Rhapsody” de Queen e a nova estreia é “Back to Black” de Amy Winehouse. Acredito ser delicado criar uma representação da história de lendas musicais que significam tanto na vida de tantas pessoas.
No caso de “Back to black” o filme conta a história da ascensão precoce da cantora britânica à fama e do lançamento de seu álbum que dá nome à trama, passando de maneira rasa por temas da sua vida pessoa.
A carreira e relação de Amy Winehouse com música
Amy foi uma estrela premiada que ganhou 6 Grammys por músicas como Rehab, infelizmente ela foi um fenômeno que partiu em 2011. Algumas pessoas acompanharam essa história ao vivo, por meio dos seus rádios, TVs e revistas da época. Apesar de talvez, para alguns, esse ser o primeiro contato da história da cantora além de seus hits clássicos. Será que o filme foi fidedigno e respeitoso com a história de Amy?
No filme Amy conta que precisava viver suas músicas para escrever, e é assim que ela dá uma pausa para voltar com seu grandes sucessos e acaba conhecendo Blake Fielder-Civil, que dá fruto a um relacionamento conturbado, marcado por problemas de drogas e álcool que durou aproximadamente quatro anos.
A relação de Amy com música, é o que ela diz ser algo necessário na sua vida, e é apresentada desde o início no filme. Como na casa de sua família com seu pai e avó escrevendo sobre seus romances e vida, demostrando sua personalidade com apenas 18 anos, ou durante seu auge de sucesso onde ela compartilha que canta para fazer algo bonito, das coisas ruins em sua vida.
Relacionamentos e vida de Amy
Além de abordar o relacionamento de Amy com Blake, e um pouco com o pai Mitchell Winehouse, o filme tem um foco na relação de Amy com a avó Cynthia Winehouse. Cynthia contava para Amy sobre suas histórias musicais de sucesso, sempre demonstrando apoio e fé na neta. No filme, Amy cita que Cynthia era seu ícone de moda, seu ícone de tudo. A meu ver, essa foi uma das únicas relações bem construídas no filme.
Senti falta de abordar de maneira significativa e não superficial alguns temas sobre a vida de Amy, como, por exemplo, o alcoolismo, uso de drogas, bulimia, e a saúde mental da cantora. Além de boa parte do filme ser confusa por não ter nem um elemento gráfico, ou algo para representar melhor a passagem do tempo. Em alguns momentos o filme parece apenas cumprir uma agenda de assuntos e falas, sem expressar o verdadeiro significado e impacto.
A fotografia realmente nos imerge no Londres que imaginamos, com os tons de azuis que faz realmente parece que está sempre nublado. E as canções todas foram cantadas por Marisa Abela, após um treinamento intenso para interpretar o papel.
O filme “Back to Black” estreou nessa quinta, dia 16. Que tal assistir e compartilhar sua opinião, vocês acham que o filme honra a história de Amy Winehouse? E o que acham dessa onda de cinebiografias? Nos conte e acompanhe mais sobre novidades nos cinemas e mundo da música nas redes do Nation Pop.