A era Caju ganhou data para acabar e não será em silêncio, muito menos em modo avião. Em coletiva de imprensa realizada nesta semana, Liniker anunciou oficialmente a turnê “Bye Bye Caju”, responsável por encerrar o ciclo de um dos discos mais impactantes da música brasileira recente. Nada de festinha de despedida em sala pequena: estamos falando de arenas, estádio e um último abraço coletivo com dezenas de milhares de pessoas.
Um álbum que parou de ser disco e virou marco
Caju não é só um álbum de sucesso. Planejado com precisão cirúrgica e sensibilidade espiritual, o disco rapidamente atravessou a fronteira do hype para se consolidar como um divisor de águas na carreira de Liniker e no pop nacional como um todo. Caju atravessou gerações, territórios e fronteiras. Crianças, pessoas mais velhas, públicos fora do Brasil.
Os números são quase indecorosos de tão altos: mais de 380 milhões de streams nas plataformas digitais. Nos palcos, o efeito foi imediato e caótico (no melhor sentido): três datas esgotadas no Espaço Unimed, em São Paulo, ingressos evaporando em minutos no eixo Rio–SP e filas virtuais que ultrapassaram 50 mil pessoas. O Brasil apertou F5 e perdeu.
A consagração institucional veio junto. No Grammy Latino 2025, Liniker saiu com três estatuetas, incluindo Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. No Prêmio Multishow 2024, Caju levou Álbum do Ano, além de outras categorias centrais.
A turnê “Bye Bye Caju” marca a primeira vez que Liniker assume arenas e estádio
Se Caju cresceu, a despedida não poderia ser pequena. A turnê “Bye Bye Caju” marca a primeira vez que Liniker assume arenas e estádio como casa oficial de seus shows. Decisão pensada, amadurecida e, segundo a própria artista, tomada apenas quando houve estrutura emocional, técnica e artística para sustentar esse salto.
Caju é um disco que fala sobre a trajetória de uma personagem que é a Caju, que se passa em 24 horas, e dentro dessas 24 horas, nesse um ano, agora indo para o segundo ano de turnê com esse encerramento, eu sinto que o disco, de fato, me trouxe tudo o que eu estava almejando no sentido de maturidade, no sentido de respeito da minha obra, no sentido de respeito e construção da minha poesia, da minha escrita, e também um lugar de escuta para o público que me acompanha desde 2015, no meu primeiro lançamento, para agora, no encerramento de turnê, onde eu faço os meus primeiros shows em estádio, um show próprio. Diz Liniker.
As datas já confirmadas são:
- São Paulo — 11 de julho de 2026, no Allianz Parque
- Rio de Janeiro — 22 de agosto de 2026, na Farmasi Arena
- Belém — 19 de setembro de 2026, no Espaço Náutico
- Salvador — 7 de novembro de 2026, na Arena Fonte Nova
Os ingressos serão vendidos pela Eventim, com pré-venda exclusiva para clientes Itaú em 18 de dezembro, a partir das 10h, e venda geral em 22 de dezembro, ao meio-dia.
Durante a coletiva, Liniker falou de Caju com o cuidado de quem fala de algo vivo. O álbum nasce conectado ao retorno de Saturno, à iniciação no Candomblé e a um período de introspecção profunda. É um disco de sutileza, magia e refinamento poético, palavras dela, não nossas.
Por isso, a despedida não carrega luto. Carrega celebração. “Encerrar esse ciclo é reconhecer tudo o que ele me devolveu”, disse a artista, deixando claro que o fim da turnê não significa pausa criativa, muito menos sumiço estratégico.
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