Quando Frida Mancini (Arlete Salles) é dada como morta durante a viagem de navio em comemoração ao seu aniversário, uma comoção toma conta das pessoas que viviam ao redor dela. A irmã gêmea, Catarina (Arlete Salles), e o sobrinho Hans (Raphael Logam) foram os últimos dividir momentos com a empresária aposentada. Mas não por um motivo nobre. Interessados no dinheiro de Frida, participar do cruzeiro foi a desculpa perfeita para executarem o plano que visava convencer a matriarca dos Mancini a nomear Hans como seu herdeiro no lugar dos cinco netos.
O filho de Catarina sempre foi ambicioso e ardiloso. Desde que Frida (Arlete Salles) se aposentou é ele quem dirige a Mancini Music, gravadora que a tia fundou ainda jovem com o marido. Tem a confiança de Frida – de quem por vezes se assume puxa-saco – mas se acha injustiçado e pouco reconhecido, já que é o único da família que tomou à frente dos negócios dela. Tal como a mãe, sonha um dia ser o dono da gravadora. Invejoso, fica bastante irritado com o prestígio e facilidades que os netos de Frida possuem simplesmente por serem herdeiros da empresária.
Irmã gêmea de Frida, Catarina é oposto da matriarca dos Mancini. Frustrada e invejosa, a amarga mulher vive às custas da irmã rica e não se conforma que seu único filho não esteja no testamento dela. Com personalidades tão interesseiras, é fácil perceber que mãe e filho farão de tudo para que avó e netos não se unam.
“Hans tem um arco dramático maravilhoso. Vai dar pra brincar bastante – com responsabilidade, claro (risos). Eu já estou amando odiar o Hans. Tomara que o público tenha a mesma sensação”, admite o ator Raphael Logam.
Em suas artimanhas, Hans conta com o apoio de sua amante, Mila (Ana Hikari), a quem enrola e deixa pensar que um dia irão se casar. Secretária na Mancini, ela sonha ser a primeira-dama do lugar e é a confidente do chefe. Filha de Furtado (Claudio Torres Gonzaga), a moça não é próxima do pai, que é pobre e dono de pensão na Zona Leste de São Paulo.
Com estreia prevista para março, ‘Família é Tudo’ é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.
Confira a entrevista com Raphael Logam
Conte sobre seu personagem, quem é o Hans? Você se sente próximo ou distante dele em algum aspecto?
Hans é filho de Catarina, irmã gêmea de Frida (Arlete Sales). Ele é o diretor do império de Frida, a gravadora Mancini Music, e não vai medir esforços pra conseguir ser o herdeiro da empresa pela qual deu seu sangue e dedicou a sua vida para estar, merecidamente, no seu cargo atual. Com o desaparecimento misterioso de Frida, Hans vai para a briga contra seus primos, os netos dela, para conseguir a tal herança. E, eu não me sinto quase nada próximo do Hans (risos), acho que em comum só no foco no trabalho.
Não é a sua primeira novela, mas é um papel maior. Como foi a preparação para o personagem?
Pois é, fiz algumas participações pequenas em diversas tramas. Essa, de fato, é a mais longa. A preparação foi corrida porque vim de outro trabalho, mas fui muito bem recebido pelos colegas de cena e pela equipe. Hans tem um arco dramático maravilhoso. Vai dar pra brincar bastante – com responsabilidade, claro (risos).
Nós vamos amar odiar o Hans? Como você acha que o público vai recebê-lo?
Estamos trabalhando para isso. Eu já estou amando odiar o Hans. Tomara que o público tenha a mesma sensação que eu.
Como têm sido as gravações e qual a sua expectativa para a estreia?
As gravações estão divertidíssimas. Nesse início tive mais contato com a Arlete (Salles), que já se tornou um grande amor. Já tinha feito alguns amigos que estão no elenco. Está sendo e acredito que será cada vez mais divertido.
Você veio de uma sequência de trabalhos de destaques no streaming. Tem diferença o trabalho neste tipo de produção? Como o produto novela está inserido na sua vida?
Venho numa batida boa de trabalho nos streamings e teatro. Graças a todos os Deuses e Deusas. E agora com esse desafio de estar em um produto mais longo. Confesso que ainda não senti muita diferença porque estamos no início. Acho que vou entender a dimensão quando passar uns quatro meses de trabalho. E sobre set de filmagem, a novidade está sendo conhecer novas pessoas/equipe.
Teve algum desafio, curiosidade ou cena bacana até agora que possa compartilhar com a gente?
O desafio está sendo tentar manter a naturalidade fazendo o filho de uma das pessoas que sempre admirei na carreira. Contracenar com a Arlete éstá sendo um presente e estou aproveitando cada minuto com ela. Cena bacana até agora? Todas com a Arlete (risos). A gente está se divertindo muito e o melhor: estou me divertindo em dose dupla com Frida e Catarina.
‘Família é tudo’ aborda as relações familiares, o afeto. Como é sua relação com sua família? Tem alguma história marcante ou engraçada envolvendo seu núcleo familiar?
Minha relação com a minha família é tudo de mais maravilhoso. Tenho uma mãe, um pai e uma filha mais que espetaculares, irmã e sobrinhas espetaculares. Relação de amor, carinho, respeito e cuidado. E sobre história marcante, nossa, precisaríamos de mais uma entrevista só pra falar de histórias da minha família (risos).