GIULIA BE abre dezembro com um pequeno ritual pop: “poltergeist”, seu novo single, chegou nesta quinta-feira (4) para lembrar que alguns amores não terminam, apenas mudam de forma, de preferência uma mais inquietante. A faixa inaugura o capítulo mais sombrio do projeto musical trilíngue da artista e também ganha clipe na mesma noite.
Do ghosting ao pós-vida emocional
De volta ao inglês, GIULIA parte do “ghosting”, aquele sumiço rápido e covarde que todos conhecem bem, e o leva a um território mais profundo: o da presença que continua ali mesmo depois que a pessoa já seguiu em frente.
“poltergeist” fala sobre esse impacto persistente, não o da saudade, mas o da marca que ficou. É sobre alguém que desaparece, mas segue cutucando a mente alheia como uma assombração que não entende a própria força.
Segundo a artista, é o tipo de vínculo que não termina: apenas muda de frequência.
Pop pulsante, estética sombria e ironia controlada
Escrita por GIULIA, a faixa combina batidas pop com atmosfera densa e contornos quase elétricos, equilibrando vulnerabilidade e poder. “Meu amor é como um poltergeist, te mantém acordado à noite”, canta ela, soando mais provocativa do que arrependida.
A produção é assinada por Stuart Crichton, mesmo nome por trás de “fool for love”, primeiro capítulo do projeto. Ele já trabalhou com Backstreet Boys, Kesha, Elton John e Louis Tomlinson, e aqui ajuda GIULIA a construir um registro em inglês que soa maduro, afiado e nitidamente pessoal.
Um clipe que atrai…
Dirigido por Olivia Mucida, com direção criativa da própria GIULIA ao lado de Olivia e Lennyn Salinas, o videoclipe amplia a metáfora da faixa.
Sobre lençóis de cetim, cercada por lâminas que orbitam seu corpo, a personagem central não disputa o olhar de ninguém: ela o domina. É uma figura que entende seu magnetismo e sabe exatamente o que significa assombrar alguém que tentou seguir em frente.
“Queríamos explorar o que é mais forte que ghosting: o poltergeist”, explica GIULIA. “A letra mostra um personagem que tenta ‘invocar’ essa presença, como quem pergunta onde ela está, por que sumiu, tentando puxá-la de volta.”
Um projeto trilíngue que mapeia cada versão da artista
“poltergeist” é mais um capítulo do projeto GIULIA BE, uma obra audiovisual que costura músicas em inglês, espanhol e português. Até aqui, as faixas revelaram identidades distintas: a entrega emocional de “fool for love”, o sabor baiano de “bye bye bahia”, a força pop de “viciada”, o desejo de “delícia proibida”.
E não para por aqui: no dia 11 de dezembro, GIULIA revisita o lado espanhol com “tonta”, ampliando o quebra-cabeça emocional do álbum.
Uma coleção de histórias, algumas antigas, outras recém-nascidas
“São músicas que fui acumulando ao longo dos últimos anos”, conta GIULIA. “Algumas escrevi há nove anos, outras há quatro meses. São retalhos de histórias muito pessoais, nem sempre minhas e que mostram a pluralidade de opiniões e estilos que convivem dentro de mim.”
Essa construção serializada acompanha também a forma como a artista organiza sua identidade: inglês para a vivência entre Brasil e EUA; espanhol para intensidade emocional; português para memória afetiva e raízes.
Parte do casting global da Sony Music e apoiada diretamente pelo executivo Afo Verde, GIULIA vive um momento de consolidação e expansão internacional. O projeto é desenvolvido ao lado do irmão, Dany Marinho, e de produtores que acumulam colaborações com Rihanna, Lana Del Rey, Bad Bunny, Sabrina Carpenter e Madonna.
A jornada continua em 2026, quando GIULIA retoma a proposta mais ousada de sua carreira: um universo com 21 músicas e 21 clipes. Todos pensados para revelar, capítulo por capítulo, cada variação da artista que ela está se tornando.
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