Lady Gaga lançou nesta última sexta-feira (27) seu novo álbum “Harlequin”, um projeto surpresa inspirado na personagem Harley Quinn, do aguardado filme “Coringa: Folia a Dois” (“Joker: Folie à Deux”). O disco, que já está disponível nas principais plataformas de streaming, foi lançado pela Interscope Records e chega poucos dias antes da estreia do longa-metragem, que tem previsão de estreia no Brasil para o dia 3 de outubro.
O álbum, produzido por Lady Gaga e seu parceiro Michael Polansky, leva os ouvintes por uma viagem sonora e emocional que desafia classificações. Com uma mistura de gêneros que vai do jazz ao funk, do blues ao punk, “Harlequin” é uma celebração do caos criativo e da força emocional representados por Harley Quinn, uma das personagens mais icônicas da cultura pop cinematográfica e dos quadrinhos, e também pela própria Gaga.
“Harlequin” é um álbum imprevisível e ousado
Anunciado de forma discreta pela cantora em sua conta no Instagram, “Harlequin” foi batizado carinhosamente pelos fãs como LG6.5, em referência ao fato de ser um projeto intermediário entre seu último álbum de estúdio e o próximo. A escolha do nome não é à toa: o trabalho reflete a natureza dual e instável de Harley Quinn, personagem que Gaga interpreta no novo filme ao lado de Joaquin Phoenix.
Em uma série de postagens na rede social, Gaga compartilhou trechos de algumas músicas, além de um videoclipe da faixa “The Joker”, que está disponível para visualização online.
Tributo a Tony Bennett e o retorno ao jazz
Além de ser inspirado por Harley Quinn, “Harlequin” carrega um peso emocional particular para Lady Gaga. Este é o primeiro álbum da artista voltado ao jazz desde a morte de Tony Bennett, com quem Gaga manteve uma forte parceria ao longo dos anos. O disco presta uma homenagem ao legado do cantor, mas faz isso de maneira inovadora, trazendo clássicos do jazz para uma estética contemporânea e irreverente.
Em faixas como “World On A String”, Gaga transforma o que antes era considerado música pop em jazz moderno, lembrando a época em que Bennett ainda dominava as paradas. No entanto, ao reimaginar esses standards, Gaga os coloca sob uma nova luz, fundindo influências do passado com elementos sonoros inesperados e atuais.
Essa mistura se torna evidente em canções como “Good Morning” e “Get Happy (2024)”, que receberam arranjos enérgicos e letras inéditas. As faixas evocam o espírito rebelde de Harley Quinn, enquanto outras como “Oh, When The Saints” e “World On A String” ganham vida nova.