O Miss Universo 2025 mal coroou a mexicana Fátima Bosch e já se afunda em um mar de escândalos. A polêmica, que começou com a humilhação pública da Miss México antes da final, evoluiu para acusações de fraude, renúncias de competidoras de peso e, mais recentemente, uma ordem de prisão contra uma das principais executivas do concurso. O Nation POP traz todos os detalhes deste que já é considerado o Miss Universo mais controverso da história.
Ordem de Prisão contra coproprietária do Miss Universo choca o mercado
A notícia que abalou a organização na última quarta-feira (26) foi a determinação da Justiça da Tailândia de prender Jakapong Jakrajutatip, CEO do grupo JKN Global e coproprietária do Miss Universo. Ela é acusada de um esquema de fraude estimado em quase R$ 5 milhões (30 milhões de bahts tailandeses).
A denúncia partiu de um cirurgião plástico que alegou ter sido convencido a investir na JKN Global em 2023 sem ter acesso à real situação financeira da empresa. Este desenvolvimento lança uma sombra de incerteza sobre a estabilidade e a credibilidade da gestão do concurso de beleza mais famoso do mundo.
Renúncias no Top 5 Aumentam Dúvidas Sobre a Votação
Em um movimento sem precedentes, candidatas importantes anunciaram a renúncia de seus títulos. A costa-marfinense Olivia Yacé, que ficou no Top 5 do Miss Universo 2025, declarou publicamente que está deixando a organização, abrindo mão inclusive do título de Rainha Continental da África e Oceania.
- Olivia Yacé (Costa do Marfim): Justificou a decisão como um compromisso com seus “princípios e valores”.
- Brigitta Schaback (Estônia): Também renunciou ao título nacional por discordar da conduta da diretoria e prometeu continuar seu trabalho de empoderamento feminino de forma independente. Ela já havia relatado perguntas inadequadas durante as fases preliminares.
As saídas ocorrem em meio a alegações de que a vitória de Fátima Bosch, do México, teria sido influenciada por negociações entre seu pai e a organização, conforme apontado por um ex-jurado que renunciou antes da final.
De Humilhação à Coroa: A Jornada de Fátima Bosch no Concurso
A grande vencedora, a mexicana Fátima Bosch, teve uma trajetória marcada por polêmicas. Semanas antes da final, ela foi publicamente humilhada e insultada pelo diretor do Miss Universo Tailândia, Nawat Itsaragrisil. Ele chegou a chamá-la de “estúpida” em um evento transmitido ao vivo, gerando revolta e a solidariedade de outras misses, que abandonaram o local em apoio à colega.
Apesar do constrangimento, Fátima deu a volta por cima e levou a coroa para casa, sendo aclamada por muitos como uma resposta à agressão. O caso ganhou tanta notoriedade que até a presidente do México, Claudia Sheinbaum, elogiou a dignidade da Miss ao se posicionar contra o desrespeito.
O Futuro do Miss Universo: Credibilidade em Risco?
A série de escândalos levanta sérias questões sobre a transparência do Miss Universo sob a atual gestão. Com a prisão da executiva e a renúncia de misses importantes, a Organização Miss Universo precisa urgentemente restaurar a confiança do público e dos seus franqueados nacionais. O Miss France, por exemplo, já manifestou a possibilidade de não participar da edição de 2026 caso a votação e a gestão não sejam esclarecidas.
A polêmica atinge o coração da competição, que luta para se modernizar, aceitando mães e mulheres mais velhas, mas tropeça em questões básicas de integridade.
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