O Brasil se despede de um de seus maiores símbolos da história dos concursos de beleza. Iêda Maria Brutto Vargas, a primeira brasileira a conquistar o título de Miss Universo, morreu aos 80 anos, na segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, em Gramado, na Serra Gaúcha.
A morte foi confirmada por familiares. Iêda estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Arcanjo São Miguel, onde permaneceu nos últimos dias. A causa oficial da morte não foi divulgada. Discreta ao longo dos últimos anos, a ex-miss vivia afastada dos holofotes, cercada pela família.
A notícia causou comoção no Brasil e no meio missológico internacional, já que Iêda foi responsável por um dos capítulos mais importantes da história da representatividade brasileira no cenário mundial.

Uma morte que encerra um ciclo histórico
Com a partida de Iêda Maria Vargas, encerra-se um ciclo iniciado em 1963, quando ela levou o nome do Brasil ao topo do mundo ao vencer o Miss Universo, em Miami Beach, nos Estados Unidos. Sua vitória não foi apenas um triunfo individual, mas um marco cultural, que projetou a beleza, a elegância e a identidade brasileira em escala global.
Mesmo décadas após sua coroação, Iêda continuava sendo lembrada como referência absoluta entre misses, especialistas e fãs do concurso. Sua morte representa a despedida da primeira rainha universal do Brasil, um feito que abriu caminho para futuras conquistas do país.

Últimos anos e estado de saúde
Nos últimos anos, Iêda levava uma vida reservada em Gramado, ao lado da filha. Desde 1999, enfrentava sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu sua fala e memória, exigindo cuidados contínuos e afastamento definitivo da vida pública.
Viúva desde 2009, ela optou por uma rotina tranquila, longe da exposição midiática, mas sempre acompanhada de homenagens pontuais que reconheciam sua importância histórica.
A mulher por trás da coroa
Nascida em 31 de dezembro de 1944, em Porto Alegre (RS), Iêda começou cedo sua trajetória nos concursos de beleza. Aos 17 anos, foi eleita Miss Porto Alegre, depois Miss Rio Grande do Sul e, na sequência, Miss Brasil, conquistando o direito de representar o país no Miss Universo.
Em 20 de julho de 1963, entrou para a história ao vencer o concurso internacional, tornando-se a primeira brasileira Miss Universo. O título transformou sua vida e seu nome passou a integrar definitivamente a memória cultural do país.
Apesar da fama, Iêda nunca buscou uma carreira artística intensa. Após cumprir seu reinado, optou por uma vida mais discreta, priorizando a família e projetos pessoais.
Repercussão e legado
A morte de Iêda Maria Vargas gerou manifestações de pesar de fãs, especialistas em concursos de beleza e admiradores de sua trajetória. Para muitos, ela simboliza elegância, sobriedade e pioneirismo, em uma época em que mulheres brasileiras ainda tinham pouca visibilidade internacional.
Seu legado vai além da estética: Iêda representou um Brasil confiante, sofisticado e capaz de competir de igual para igual com o mundo. Sua vitória em 1963 permanece como um dos momentos mais emblemáticos da história do Miss Universo e do país.

Despedida
Iêda Maria Vargas deixa filhos, familiares, admiradores e uma história que jamais será apagada. Sua morte marca o fim de uma era, mas sua imagem permanece viva como símbolo de orgulho nacional.
O Brasil se despede, com respeito e gratidão, da mulher que abriu as portas do universo para o país.
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