um mar de 839.109 fotos e vídeos analisados, o maior da história de um festival brasileiro. o The Town 2025 acaba de entrar para o seleto hall dos eventos que não terminam nunca, porque simplesmente foram transformados em um oceano de registros visuais. Entre 6 e 15 de setembro, o festival virou o maior acervo imagético já registrado sobre um evento brasileiro.
Tirar foto em festival já não é mais “tirar foto”: é identidade, selo de presença e, claro, moeda social. O The Town percebeu isso na prática. A pesquisa conduzida pela Inconvencional, em parceria com a Rock World, mostrou algo que todo frequentador de festival já sabe, mas nunca tinha sido medido com lupa científica: a experiência começa no palco, mas explode nas câmeras.
Números que desafiam o scroll do Instagram
Durante o festival, foram estimadas 1,34 milhão de publicações considerando perfis públicos e fechados. Uma média de 300 posts por minuto. Só os vídeos analisados somam 6.500 horas de conteúdo. Traduzindo: seriam necessárias 73 edições completas do festival para ver tudo ou, se você preferir sofrer, 464 dias ininterruptos de The Town.
Na prática: antes de ver o show, o público vê o melhor ângulo
A primeira descoberta do estudo é quase poética: o The Town é tão visual quanto musical. Se, para muita gente, o headliner é o auge da noite, para o algoritmo o headliner pode ser… um letreiro. Isso mesmo.
- O famoso “The Town” aparece em 20% de todas as fotos.
- A roda-gigante virou o “cartão-postal pop”, com 17 mil registros.
- Já o Palco Skyline concentrou nove das dez performances mais registradas, incluindo:
- Green Day
- Travis Scott
- Katy Perry, todos com mais de 40 mil vídeos.
- Backstreet Boys ficaram em 5º lugar em vídeos, com 28.489 registros, superando nomes hiperatuais.
- Entre os brasileiros, Ivete Sangalo (18.250 vídeos) e Pedro Sampaio (15.480) garantiram lugar no Top 10



Cada dia do The Town teve uma estética dominante
Trap (06/09 – Travis Scott)
Streetwear dominou 55% das fotos; preto, 50%; óculos escuros, 35%; balaclava, 15%.
Rock (07/09 – Green Day)
Cores escuras (45%), looks de banda, jeans rasgado e 65% das fotos com grupos.
Dia da Nostalgia (12/09 – Backstreet Boys)
Predomínio feminino (68%), fotos em grupo (65%), paleta de neutros com toques de rosa, vermelho e azul.
Dias do Pop (13 e 14/09 – Mariah Carey e Katy Perry)
As fashionistas apareceram: 45% das fotos com cores vibrantes, metálicos e neon; 25% com glitter.



Quando marcas deixam de ser cenografia e viram personagem
Uma em cada dez publicações trazia uma marca e não de forma acidental.
- 72 mil fotos com marcas aparecem no estudo.
- 47% feitas em estandes interativos criados para isso.
- 53% mostram o público interagindo com o brinde ou experiência.
- E o mais interessante: 37% dessas fotos foram intencionais.
Como explica Pamela Kirsner, da Inconvencional, marcas que só entregam brinde “corporativo” estão ficando para trás. O que o público quer é símbolo, não souvenir.



A análise que sustentou o levantamento não foi superficial. A metodologia INC.IMAGE combinou:
- análise massiva de imagens geolocalizadas,
- ferramentas de social listening,
- inteligência artificial,
- e curadoria humana.
Foram 21 mil imagens analisadas individualmente, garantindo 95% de confiança.
Com o maior estudo imagético já realizado sobre um festival brasileiro, o The Town 2025 redefine padrões e amplia o entendimento sobre comportamento, estética e registro digital. Agora, todas as expectativas se voltam para 2027, quando o festival retorna com a missão, nada simples, de elevar ainda mais a experiência e, quem sabe, inaugurar um novo capítulo na relação entre público, imagem e cultura.
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