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Old Dirty Bacon: A Lenda do Rap Carioca que Reviveu para Contar Sua História

Divulgação

Um Começo entre Gigantes

Leandro Cotts de Oliveira, conhecido como Old Dirty Bacon, nasceu em 27 de fevereiro de 1981 no Rio de Janeiro e começou sua trajetória musical em 1999, nas emblemáticas rodas de freestyle da Lapa. Cercado por nomes como Marechal, Dom Negrone e Shacal, ele rapidamente demonstrou seu talento ao lado de ícones do rap carioca. Nesse mesmo ano, fundou o grupo Tiro Verbal com Alfina MC e DJ Petete, estabelecendo-se como uma figura promissora no cenário.

Seu primeiro sucesso solo veio em 2002, com os singles “Paz, Justiça e Liberdade” e “Racha a Minha Cara”, que se tornaram hits no rap underground. Essas músicas, produzidas pelo coletivo Brutal Crew, marcaram sua entrada definitiva no cenário musical como um artista solo, ao mesmo tempo em que se juntava ao coletivo ao lado de nomes como Aori e Funkero.

Superação e Reinvenção: A Pausa e o Retorno Triunfal

Embora Old Dirty Bacon tenha conquistado reconhecimento inicial, sua trajetória foi marcada por desafios pessoais. Ele enfrentou períodos de depressão e problemas com álcool, afastando-se temporariamente da música. No entanto, seu retorno em 2014 foi uma demonstração de força e resiliência.

Com os singles “Selva” e “12 Anos”, ele voltou aos holofotes, trazendo produções de alta qualidade e colaborações marcantes com nomes como DJ Erik Skratch. O videoclipe de “Selva”, produzido pela 202 Filmes, foi amplamente elogiado pela crítica e pelos fãs.

Consolidação e Reconhecimento

Old Dirty Bacon seguiu lançando projetos que reforçaram seu legado. Em 2016, participou do documentário “O Som do Tempo”, que narra a história do rap carioca. O mesmo ano marcou o lançamento de seu primeiro EP autointitulado, com participações de Shawlin, Kamikaze e DJ Erik Skratch.

Entre 2017 e 2019, ele lançou músicas que reafirmaram sua relevância, como “Esquiva”, “Gil Eterno” e “Controverso”, sempre acompanhado de videoclipes produzidos por estúdios renomados. Seu trabalho refletia não apenas sua habilidade lírica, mas também um profundo compromisso com a qualidade visual e sonora.

“A Origem”: O Álbum que Celebra a Essência do Rap

Em 2024, Old Dirty Bacon lançou seu tão aguardado álbum “A Origem”, consolidando-se como um dos nomes mais influentes do rap underground. O álbum reúne um time de produtores de peso, como Papatinho, Goribeatzz, e Terror dos Beats, além de colaborações com artistas como Sant, Akira Presidente e Spike.

O álbum, lançado pelo selo QG do Horizonte, celebra as raízes do rap carioca enquanto explora temas contemporâneos e pessoais. “Minha ideia era criar algo que resgatasse a essência do rap, mas com uma visão moderna e que dialogasse com o público atual”, afirmou o rapper em entrevista.

Impacto Cultural e Legado

A jornada de Old Dirty Bacon vai além da música. Sua história é uma inspiração para artistas emergentes, especialmente aqueles que enfrentam adversidades pessoais. Ele é um exemplo vivo de como a arte pode ser uma ferramenta poderosa para superação e transformação.

Especialistas destacam o impacto cultural de sua obra. “Old Dirty Bacon é um dos poucos que conseguiu unir o respeito da cena underground com uma abordagem profissional e acessível para novos públicos”, afirma o crítico musical João Silva.

Uma Voz que Ecoa Além do Rap

Old Dirty Bacon não é apenas um rapper; ele é um narrador das ruas e das batalhas internas que muitos enfrentam. Sua música transcende fronteiras, levando o rap carioca a novos patamares. Com “A Origem”, ele reafirma sua posição como uma lenda viva do gênero e inspira uma nova geração de artistas a encontrarem suas vozes.

Para acompanhar mais sobre Old Dirty Bacon, seu trabalho está disponível nas principais plataformas digitais. A batida continua, e a história está longe de terminar.

Instagram: @olddirtybacon
Fonte: revistabx.com

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