Michel Castilhoos
Nesta quarta-feira, 18, Dulce María lançou seu novo clipe do single ‘Jaula de Oro’, que marca uma nova fase em sua carreira solo e traz uma carga emocional intensa. A canção é uma balada pop dançante que retrata o fim de um relacionamento sufocante, usando metáforas como “o jardim agora é deserto” e “as flores não vivem de bons recuerdos” para ilustrar a dor e o desgaste emocional.
O lançamento da música teve um ótimo retorno positivo dos fãs, infelizmente o clipe já não teve o mesmo desempenho. Dirigido por seu marido Paco Álvarez, fãs não aceitaram a falta de qualidade e até a falta de divulgação do lançamento. Veja abaixo:
Após receber chuvas de críticas referente o audiovisual, Paco saiu em defesa da esposa e compartilhou com o fãs a mensagem que quis passar no roteiro do clipe.
”Queríamos crear una atmósfera atosigante, obscura, cerrada y que incluso incomodara, que nos recordara que cuando el corazón y la mente están enjaulados es peor que cualquier prisión. Peeeeero, al final, siempre podemos elegir salir de allí.” Diz Paco
Tradução:
“Queríamos criar uma atmosfera sufocante, obscura, fechada e até mesmo desconfortável, que nos lembrasse que quando o coração e a mente estão enjaulados, é pior do que qualquer prisão. Maaaaas, no final, sempre podemos escolher sair de lá.” Diz Paco
Visualmente, o clipe reforça essa atmosfera com imagens simbólicas e tons dramáticos. Dulce aparece com figurinos vermelhos e cabelos soltos ao vento, transmitindo força e vulnerabilidade ao mesmo tempo. A produção foi elogiada por sua estética marcante e pela sinceridade da interpretação da artista
Assista o clipe:
O que Dulce María falou sobre:
Segundo a própria Dulce, a música nasceu de uma experiência pessoal: uma relação que parecia confortável, mas que aos poucos se transformou em uma prisão emocional. O título “Jaula de Oro” (Gaiola de Ouro) reflete exatamente essa dualidade — algo que parece bonito por fora, mas que aprisiona por dentro.
Minha opinião sobre o clipe:
Por acompanhar o trabalho de Dulce María desde os tempos de RBD, acredito que este retorno ao pop/rock era altamente aguardado pelos fãs que sonhavam em reviver a essência da artista na era “INEVITABLE”. Naquela fase, Dulce entregou um projeto impactante, com músicas de excelente qualidade e um clipe visualmente espetacular. Dessa forma, criou-se uma expectativa legítima de que esse novo lançamento traria a mesma força e autenticidade.
No entanto, apesar das promessas, o resultado final ficou aquém do esperado. Vale destacar que a música, por si só, cumpriu o que prometeu — com letra forte e sonoridade coerente com a proposta. Por outro lado, o clipe deixou a desejar. A ponto de Dulce sequer divulgar o horário oficial do lançamento, deixando que os próprios fãs assumissem essa função nas redes sociais.
Além disso, os teasers publicados pela ex-RBD sugeriam uma possível continuação do clipe “Inevitable”, o que aumentou ainda mais a expectativa. Contudo, o que recebemos foi uma produção com estética gótica, mais próxima de “Es Un Drama”, o que gerou certa frustração entre os admiradores.
Em resumo, entendo e respeito a mensagem que Dulce quis transmitir com o conceito visual. Ainda assim, para um retorno tão simbólico, era fundamental causar impacto — tanto musical quanto visualmente.
