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Romantasia de autora brasileira narra o amor proibido entre divindades opostas

Separados por um muro celestial e unidos por um buraco inesperado, os deuses ‘Sonho’ e ‘Pesadelo’ desafiam a ordem imposta pelos Criadores em uma fábula mística sobre destino, dualidade e desejo

“Sonho e Pesadelo”, livro da escritora Marina Dutra, apresenta uma fantasia lírica centrada em dois deuses complementares, condenados à separação desde o início dos tempos. Sonho, divindade dos devaneios, nasce sob a luz do luar e cresce sob os cuidados de Esperança e Vontade. Pesadelo, seu oposto, surge da essência de Angústia e Medo, envolto em trevas e solidão. Ambos vivem isolados em reinos opostos, separados por uma barreira sagrada construída pelos Criadores, cuja única regra é clara: nunca permitir a união entre opostos.

Tudo muda quando um pequeno buraco surge nessa muralha. Através dele, Sonho e Pesadelo se encontram pela primeira vez. A curiosidade se transforma em fascínio e, apesar das advertências, eles decidem se comunicar noite após noite. A atração entre eles cresce, guiada por uma inquietude antiga e pela sensação de que algo lhes foi tirado há éons (medida de tempo que, na trama, equivale a milhares de séculos).

“Sempre amei histórias de amantes desafortunados, como Romeu e Julieta, mas também sou uma grande apreciadora de finais felizes. Uni isso com o desejo de criar uma história que aquecesse o coração, inspirada no meu filme favorito do Studio Ghibli, Castelo Animado, e dessa mistura nasceu Sonho e Pesadelo.” – Marina Dutra, escritora

A narrativa de “Sonho e Pesadelo” alterna as perspectivas dos dois protagonistas, revelando seus anseios, contradições e a origem das correntes que os mantêm aprisionados a um destino predeterminado. Enquanto Sonho representa a criação, a esperança e os ideais puros dos mortais, Pesadelo carrega o fardo do medo, da destruição e da rejeição. Mesmo assim, entre provocações, silêncios e palavras proibidas, os dois constroem uma conexão tênue, marcada por tensões profundas e o risco iminente de ruína.

O romance, carregado de simbologias, metáforas celestiais e mitologia original, investiga temas como o livre-arbítrio, a injustiça divina e o poder das emoções reprimidas. Com prosa poética e rica imaginação, Marina Dutra cria um mundo onde luz e sombra precisam se confrontar para existir — e onde o amor, mesmo impossível, encontra frestas por onde florescer.

Comecei a escrever fanfics de Crepúsculo aos 14 anos, e colocar minhas ideias no papel foi minha primeira experiência de liberdade. Ler, e depois escrever, me deu muita coragem para falar sobre as coisas que pesavam no meu coração, e até hoje coloco sentimentos com os quais não consigo lidar nas minhas histórias. Escrever é algo que amo fazer, mas também uma necessidade. Hoje, eu não saberia viver sem criar.” – Marina Dutra, escritora

No centro da trama está o desejo de romper com as amarras da separação. O muro físico se torna metáfora para os limites impostos pela divindade, pelas expectativas e pelas regras eternas. “Sonho e Pesadelo” não apenas desafiam a ordem dos deuses: questionam o próprio propósito de suas existências.

A promessa de reencontro paira como centelha revolucionária, e a pergunta central permanece: o que acontece quando opostos se tocam? O mundo está pronto para suportar o impacto?

Elogios ao livro:

“Sempre disse que existe magia no mundo real, e este livro é a prova disso. Irresistível e poético, Sonho e Pesadelo faz com que a gente se apaixone por seu universo a cada frase.” — Natalia Avila, autora de Não direi que é amor

“’Sonho e Pesadelo’ é repleto de exuberância, magia e de um amor tão proibido quanto inevitável.” — Giu Domingues, autora da Duologia Boreal

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Escrito por Gabriel Nascimento

Jornalista, editor-chefe do Nation POP, empreendedor, especialista em Marketing, Registro de Marcas & Creator Economy.

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