Rubel retoma as origens em seu quarto álbum de estúdio
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Capa álbum (Henrique Barreto)

Música

Rubel retoma as origens em seu quarto álbum de estúdio

“Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso?” traz sete composições autorais inéditas, uma versão em português para tema do mexicano El David Aguilar.

Dar nome a uma obra – seja romance, canção, filme, tela, ópera – é uma arte além da arte. Uma das partes mais difíceis do trabalho, afinal: como condensar em uma palavra, ou em poucas, tudo o que representa aquele concentrado de paixões, pensamentos, dores, contradições, euforias, certezas? Por saber dessa dificuldade, fiquei absolutamente fascinado pelo nome deste que é o quarto – e, até aqui, o melhor – álbum do cantor e compositor carioca Rubel. Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso? chegou às plataformas de música no dia 28 de maio, às 22h, com vocação para se tornar um trabalho referencial da música popular desta geração.

Sobre o álbum:

Nesse projeto, presenciamos Rubel bem perto de suas origens, abertas em Pearl (2015) e aprimoradas em Casas (2018), seus dois primeiros álbuns. Lá e aqui, o violão e a voz do artista dão o tom para um repertório bastante introspectivo, íntimo, quase confessional. Mas esse contraste só pode ser notado agora porque, entre aqueles dois álbuns e este novo, Rubel lançou o extrovertido As Palavras vol. 1 & 2 (2023), repleto de participações e intervenções externas.

É como se agora, em Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso?, o cantor trouxesse seu ouvinte de volta à intimidade do quarto, da cabeça transformada, de seu coração realinhado. Os temas das canções seguem esse mesmo rumo, versando sobre a passagem da vida, o tempo, os amores, as amizades, as perdas e os ganhos.

No campo pessoal, pode-se dizer que o novo álbum nos traz ecos da cirurgia que Rubel teve que fazer logo depois do álbum anterior, a fim de resolver um prolapso na válvula mitral – ou, em linguagem mais cinematográfica, um sopro no coração, como no filme de Louis Malle. Ninguém volta igual de uma visita tão literal ao próprio coração. E, ainda que essa experiência não seja diretamente tematizada, ela parece pulsar sob muitos compassos deste novo trabalho.

Produzido em casa pelo próprio Rubel, com o autor tocando violões, baixos, baterias e entregando os pianos a Antonio Guerra, o álbum é finalizado com arranjos orquestrais de Henrique Albino ao longo de todo o disco, e a participação luxuosa de Arthur Verocai na última faixa. Na ficha técnica, ainda brilham João Milliet (mixagem), Felipe Tichauer (masterização), e os engenheiros de som Arthur e William Luna.

Escute aqui:

Sobre o filme:

A história do álbum vai além das canções e ganha um projeto audiovisual: um filme, de duração média de 6 minutos e direção de Larissa Zaidan – que já assinou projetos musicais de Mano Brown, Rico Dalasam, Xamã e Yago Oproprio. Lançado junto ao álbum, a obra apresenta Rubel como observador e retrata três núcleos de personagens que, ao final, se conectam pelas coincidências da vida.

Assista:

Considerando que os melhores trabalhos artísticos são reações às biografias de seus autores, vejo que Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso? aponta, de saída, uma certeza e uma dúvida de seu criador. “Beleza, cheguei até aqui e a construção é essa”, Rubel parece afirmar, tão orgulhoso do que fez quanto resignado com o que veio de volta, contra e a favor.

Em breve, entrevista completa com Rubel em nossas redes sociais. Siga Nation Pop, e não perca.


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Michel Castilhoos
Escrito por

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