O que sou eu e o que sou eu pra você? “AGRIDOCE”, segundo álbum de estúdio da cantora Clarissa, que chega hoje (25), às 21 horas, às plataformas de streams, se propõe a responder essa pergunta e indagar tantas outras, com sonoridades que remetem ao pop dos anos 80, o indie dos anos 2010 e referências dentro da própria carreira da artista, onde melodias e letras ganham uma roupagem mais madura. “AGRIDOCE” caminha pelo frio na barriga do início de um relacionamento até a decepção de entender que algo não se deu como esperávamos.
É uma história de amor com início, meio e fim. Faixas como “NÃO É CULPA DE NINGUÉM” e a própria “AGRIDOCE” trazem, com objetividade, o que sentimos em um relacionamento, como funcionamos com outras pessoas. Entretanto, em “BOTAS DE COWBOY” e “4AM”, por exemplo, a autora discute seu crescimento e crises individuais, que acontecem enquanto a vida passa, mesmo se estamos com alguém, mostrando que o álbum não se trata apenas de amor, mas de crescimento pessoal, dificuldades e expectativas da juventude – e como nos vemos diante de tudo isso.
O pop alternativo de “AGRIDOCE” revela a própria contradição da artista, que encontra um equilíbrio entre os aspectos mais distintos de sua música, refletindo sua identidade multifacetada.
Clarissa é uma cantora, compositora e atriz brasileira de 25 anos, natural do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira autoral em 2021, após sua estreia no mundo da música com o filme musical “Ana & Vitória” (2018) e já conquistou o público com “nada contra (ciúme)”, single Top 1 no TikTok e Top 100 Brasil em todas as plataformas.
Indicada aos prêmios Latin GRAMMY®, na categoria “artista revelação” (2022) e Miaw MTV (2022), a ganhadora do prêmio de “Hit do Ano” no TikTok Awards 2021 acumula feats internacionais com Juliana Velásquez (ganhadora do GRAMMY® 2021) e Diogo Piçarra, um dos maiores artistas pop de Portugal.
Clarissa também tem feats nacionais com Giulia Be, Di Ferrero, Oswaldo Montenegro, entre outros. Em 2023, lançou o seu mais recente trabalho, o EP “tudo, eu, enfim.”, que conta com cinco faixas autorais e visuais que inauguram a fase “blue” da artista, com letras biográficas e de extrema sensibilidade.