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Relembrando trajetória, atriz Anna Dalmei fala sobre prêmio em festival de Cannes e vivências internacionais

Créditos: @thomfoxx

Construindo uma carreira internacional com muita dedicação e talento, a atriz, modelo, roteirista e diretora Anna Dalmei, coleciona experiências artísticas muito bem vividas em diferentes cantos do mundo. Não menos importante, carrega na trajetória prêmios com projetos, como o Leão em Bronze pelo curta-metragem “A Cura”. A atriz, que é natural de São Paulo, também se prepara para novos passos em 2025. 

Tendo vivido em Nova Iorque (EUA) e Gyeongsan (Coreia do Sul), ela soma experiências que ampliaram sua visão artística e internacionalizaram seu trabalho. Com atuações premiadas em diferentes países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França, Anna tem se consolidado como um nome promissor na indústria.

Curta-metragem “A Cura”

Um dos marcos da caminhada da artista foi o reconhecimento no Festival de Cannes, onde o curta-metragem “A Cura”, no qual Anna interpreta uma das protagonistas e atua em inglês, foi premiado com o Leão de Bronze. A produção, realizada com uma equipe multicultural, envolveu artistas e profissionais de diversas nacionalidades, proporcionando uma troca criativa intensa durante todo o processo, desde a preparação até os dias de filmagem. Segundo Anna, o ambiente colaborativo e acolhedor foi essencial para a profundidade alcançada pelo projeto — que aborda questões universais e tocou públicos de diferentes origens.

O curta-metragem “A Cura” é uma obra impactante que denuncia a prática da chamada “cura gay”, expondo os horrores vividos por pessoas LGBTQIAP+ na década de 40, quando eram submetidas a tratamentos crueis e desumanos em nome de uma falsa normalização. Com uma abordagem sensível e corajosa, o filme faz um paralelo com os dias atuais, revelando como essas tentativas de “cura” ainda existem, agora disfarçadas de discursos sutis, mas que seguem sendo violentas e traumáticas. Ao retratar essas duas realidades, o curta evidencia que, apesar do tempo, o preconceito persiste — apenas muda de forma.

O impacto da premiação em Cannes foi profundo não apenas em termos profissionais, mas também emocionais. A atriz relembra com carinho o momento em que soube do prêmio: “Não conseguia parar de chorar. Foi uma surpresa maravilhosa e me senti extremamente honrada. Cannes era um sonho que imaginei realizar mais pra frente, e poder vivê-lo tão cedo foi um presente enorme”. Desde então, Anna percebe que seu trabalho passou a ser olhado com mais atenção e seriedade tanto por diretores quanto por produtores internacionais.

Com novos projetos em fase de desenvolvimento e planos de atuação em produções internacionais, 2025 promete ser mais um ano marcante para a atriz — uma artista que carrega no olhar o mundo e no coração o desejo de seguir contando histórias que transcendem fronteiras.

Projetos de destaque 

Além de “A Cura”, alguns outros trabalhos marcantes e recentes na carreira são a série “Ostium” (em pós-produção), o longa-metragem “Horrorscope” (também em pós-produção), no qual também atuou como co-diretora ao lado de Marco Carlucci, e a recém estreada série “El Regreso de mi Esposo a la Grandeza”, totalmente gravada em espanhol, onde a mesma dá vida à Beatriz. A produção, dirigida por Victor Soares, está disponível na plataforma de streaming Reelshort e conta com um elenco multinacional, incluindo os atores Lisandra Cortez e Caio Paduan.

Experiências culturais 

Além de seu talento evidente diante das câmeras, o que diferencia Anna é sua bagagem multicultural e a curiosidade constante por novas referências. Ter vivido em centros tão distintos como Nova Iorque e Gyeongsan ampliou não só sua percepção de mundo, mas também sua sensibilidade artística. “É papel do artista se rechear de referências culturais. Quando a gente entra em contato direto com outras culturas, abre-se um mundo de novas narrativas e formas de expressão. Isso enriquece demais o trabalho”, afirma.

Essa conexão com o universo internacional despertou também um interesse especial pelo cinema asiático. Apaixonada pelo gênero do terror desde jovem, Anna se recorda de ter sido profundamente impactada por filmes como “Medo” (“장화, 홍련”), o que alimentou seu desejo de um dia participar de uma produção coreana. “Acho brilhante a forma como as histórias são contadas e como os personagens são construídos. Eu adoraria mergulhar nesse universo mais de perto”, diz.

Pensando em sua trajetória como inspiração para outros artistas, Anna faz questão de reforçar a importância de respeitar o próprio tempo e entender que o caminho internacional exige persistência, estudo e paciência. “Não dá para se comparar com quem já tem uma carreira consolidada. Cada passo tem seu momento. É preciso trabalhar com consistência e lembrar de se dedicar aos idiomas com os quais você deseja atuar”, aconselha.

Mesmo em meio a uma carreira que ganha cada vez mais projeção global, a atriz não perde de vista suas origens. Ela faz questão de destacar o valor e a riqueza do cinema brasileiro, tanto em conteúdo quanto em talentos. “Temos um potencial artístico gigantesco. Ser reconhecido no nosso próprio país é uma das maiores honras que um artista pode ter”, finaliza.

Com novos projetos em fase de desenvolvimento e planos de atuação em produções internacionais, 2025 promete ser mais um ano marcante para Anna Dalmei — uma artista que carrega no olhar o mundo e no coração o desejo de seguir contando histórias que transcendem fronteiras.

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